RECICLANDO CAMISAS DE LINHO



Reciclar é uma palavrinha nova introduzida no nosso dia a dia pelos defensores da natureza das últimas décadas preocupados com a degradação do meio ambiente.
Mas o conceito em si da reciclagem não é fato novo. As pessoas da Melhor Idade são testemunhas de quanto se reciclava na época em que elas eram crianças e adolescentes, só que o termo usado não era “reciclar” e sim “reaproveitar”, o que para o caso dá na mesma.
A roupa dos filhos mais velhos, se reaproveitava nos mais novos, as panelas furadas viravam vasos de plantas, e enfim, tudo aquilo que não mais prestava para um determinado fim, se reaproveitava para outro uso.

Depois veio a onda do “descartável” com o intuito de facilitar a vida das pessoas e poupar tempo. Mas o descartável teve um preço alto a pagar: a poluição do meio ambiente, então entramos na onda do “reciclar”, que não é mais nada do que o “reaproveitar” das nossas vovós.
E falando em reaproveitar, viu aquelas camisas de linho fino do seu marido que estão gastas na gola e na parte superior, mas que a parte inferior ainda está boa?

Pois podem virar excelentes lencinhos de linho!




Primeiro separe as camisas e/ou blusas de linho que pretende reciclar.
Abra as costuras laterais para dar melhor reaproveitamento, separe a parte superior que não pode ser usada, e passe a ferro as peças para que fiquem bem lisas.

Com ajuda de um esquadro, metro e caneta para marcar tecido ou lápis, desenhe um quadrado. Nunca use caneta esferográfica (tipo bic) ou caneta de álcool ou para papel.
Veja qual é o melhor aproveitamento da tela.








Faça a bainha do seu agrado: a máquina, a mão, a crochet, etc.

Querendo dar um acabamento mais caprichado, pinte ou borde um desenho.








Este sistema de reciclado também pode ser usado com blusas de algodão fino.







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SUCATA QUE VIRA JÓIA


Reciclar é a palavra de ordem.
Governo, Ogns, população, todos decidiram por fim salvar o planeta ameaçado pelos seus próprios habitantes.
Mas reciclar não é apenas uma atividade para catadores, agora reunidos em cooperativas, ou para grandes industrias de beneficiamento.

Como tudo, o exemplo começa em casa. Mas reciclar não é sinônimo de “usar cosa velha e feia”, reciclar é imitar a natureza transformando tudo em beleza.


Nesta primeira postagem sobre reciclar com arte, vou apresentar o trabalho de um artesão pernambucano que transforma sucata em belas jóias.



A matéria prima principal é comprada em comércio de ferro velho.
São chapas, tubos, utensílios, arames, etc. de cobre ou bronze que já tiveram sua utilidade e agora terão uma nova vida quando transformados pelas mãos do artista.

Com paciência e muita criatividade, as velhas peças vão se transformando em pingentes, brincos, brazeletes.



A maioria recebe pedras naturais como esmeraldas, crisopacios, quartzos, ametistas.

Todas as peças são confeccionadas manualmente, uma a uma, por isso não tem duas peças iguais, podem ser muito parecidas, mas nunca idênticas.





Algumas peças são verdadeiras obras de arte como este pingente com uma escultura de jaspe imitando um besouro, preso à base pelas patinhas feitas em prata.

A prata também tem seu lugar.
Algumas peças levam um tratamento exclusivo com prata.

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